terça-feira, 9 de março de 2010

Mix de "Pérolas"

Um desafio aos estudantes de Comunicação e ao bom gosto

sábado, 6 de março de 2010

Programa Futuros Líderes nas Américas – Oportunidade de estudos no Canadá

Estão abertas as inscrições para o Programa Futuros Líderes nas Américas (ELAP). O ELAP contempla bolsas de curta duração (4-6 meses) para estudantes de graduação, mestrado e doutorado que tenham interesse em estudar ou realizar sua pesquisa no Canadá. O objetivo do programa é favorecer o aperfeiçoamento dos recursos humanos de uma nova geração de líderes nas Américas, ao mesmo tempo em que consolida as relações entre as instituições de ensino superior brasileiras e canadenses.
Os temas de estudo ou pesquisa prioritários são aqueles relacionados a disciplinas que promovam a boa governança, prosperidade, paz, segurança e o desenvolvimento econômico.
Em sua etapa anterior, lançada em abril de 2009, o programa contemplou 117 bolsistas brasileiros em diversas áreas, como engenharia, biologia, medicina, direito, relações internacionais, geologia, química, ciência da computação, agronomia, economia e ciências naturais.
O prazo para as inscrições encerra-se em 16 de abril de 2010 e a candidatura deve ser apresentada pela instituição canadense em nome do estudante.
São elegíveis os estudantes que estejam matriculados regularmente em uma instituição de ensino superior no Brasil que tenha um acordo de cooperação com uma instituição de ensino superior canadense. Para o nível de graduação, é necessário que haja um acordo de cooperação prévio entre a instituição brasileira e a instituição canadense. No caso de mestrado ou doutorado, caso não haja um intercâmbio formal entre as instituições, podem ser consideradas as candidaturas que envolvam uma nova ou já existente colaboração entre professores das instituições canadense e brasileira. Uma lista de acordos acadêmicos institucionais está disponível no site http://oraweb.aucc.ca/showcue.html.
Enquanto estiverem no Canadá, os bolsistas devem permanecer vinculados a seus estabelecimentos de ensino no Brasil. As bolsas consistem em $7.500 dólares canadenses por 4 meses e $10.000 dólares canadenses por 6 meses, administradas pelas instituições canadenses anfitriãs, e compreendem transporte aéreo, visto para o Canadá, seguro-saúde, livros e equipamentos (exceto computadores) e $1.200 dólares mensais para manutenção.
Além disso, alguns dos bolsistas poderão participar de uma viagem de estudos que tem o objetivo de proporcionar um panorama do regime de governança, da prática empresarial e da sociedade civil em áreas prioritárias para o Canadá.
Os alunos de graduação deverão iniciar seus estudos no Canadá até a primeira semana de janeiro de 2011 e os alunos de mestrado e doutorado até 15 de março de 2011.
Uma relação dos programas acadêmicos oferecidos pelas instituições canadenses pode ser consultada no site da Associação de Universidades e Faculdades do Canadá: http://oraweb.aucc.ca/dcu_e.html e no site da Associação das Faculdades Comunitárias do Canadá: www.accc.ca para cursos técnicos de nível superior.
Informações adicionais sobre o ELAP e outros programas de bolsas de estudo no Canadá podem ser encontradas no site www.scholarships.gc.ca.
Assessoria para Assuntos de Educação
Embaixada do Canadá
Tel.: (61) 3424-5425
E-mail: academic.bsb@international.gc.ca
Assessoria de Imprensa:
Embaixada do Canadá
Tel.: (61) 3424-5429
Consulado Geral do Canadá
Tel.: (11) 5509-4316

A miséria moral de ex-esquerdistas

05/03/2010

Alguns sentem satisfação quando alguém que foi de esquerda salta o muro, muda de campo e se torna de direita – como se dissessem: “Eu sabia, você nunca me enganou”, etc., etc. Outros sentem tristeza, pelo triste espetáculo de quem joga fora, com os valores, sua própria dignidade – em troca de um emprego, de um reconhecimento, de um espaçozinho na televisão.

O certo é que nos acostumamos a que grande parte dos direitistas de hoje tenham sido de esquerda ontem. O caminho inverso é muito menos comum. A direita sabe recompensar os que aderem a seus ideais – e salários. A adesão à esquerda costuma ser pelo convencimento dos seus ideais.

O ex-esquerdista ataca com especial fúria a esquerda, como quem ataca a si mesmo, a seu próprio passado. Não apenas renega as idéias que nortearam – às vezes o melhor período da sua vida -, mas precisa mostrar, o tempo todo, à direita e a todos os seus poderes, que odeia de tal maneira a esquerda, que já nunca mais recairá naquele “veneno” que o tinha viciado. Que agora podem contar com ele, na primeira fila, para combater o que ele foi, com um empenho de quem “conheceu o monstro por dentro”, sabe seu efeito corrosivo e se mostra combatente extremista contra a esquerda.

Não discute as idéias que teve ou as que outros têm. Não basta. Senão seria tratar interpretações possíveis, às quais aderiu e já não adere. Não. Precisa chamar a atenção dos incautos sobre a dependência que geram a “dialética”, a “luta de classes”, a promessa de uma “sociedade de igualdade, sem classes e sem Estado”. Denunciar, denunciar qualquer indicio de que o vício pode voltar, que qualquer vacilação em relação a temas aparentemente ingênuos, banais, corriqueiros, como as políticas de cotas nas universidades, uma política habitacional, o apoio a um presidente legalmente eleito de um país, podem esconder o veneno da víbora do “socialismo”, do “totalitarismo”, do “stalinismo”.

Viraram pobres diabos, que vagam pelos espaços que os Marinhos, os Civitas, os Frias, os Mesquitas lhes emprestam, para exibir seu passado de pecado, de devassidão moral, agora superado pela conduta de vigilantes escoteiros da direita. A redação de jornais, revistas, rádios e televisões está cheia de ex-trotskistas, de ex-comunistas, de ex-socialistas, de ex-esquerdistas arrependidos, usufruindo de espaços e salários, mostrando reiteradamente seu arrependimento, em um espetáculo moral deprimente.

Aderem à direita com a fúria dos desesperados, dos que defendem teses mais que nunca superadas, derrotadas, e daí o desespero. Atacam o governo Lula, o PT, como se fossem a reencarnação do bolchevismo, descobrem em cada ação estatal o “totalitarismo”, em cada política social a “mão corruptora do Estado”, do “chavismo”, do “populismo”.

Vagam, de entrevista a artigo, de blog à mesa redonda, expiando seu passado, aderidos com o mesmo ímpeto que um dia tiveram para atacar o capitalismo, agora para defender a “democracia” contra os seus detratores. Escrevem livros de denúncia, com suposto tempero acadêmico, em editoras de direita, gritam aos quatro ventos que o “perigo comunista” – sem o qual não seriam nada – está vivo, escondido detrás do PAC, do Minha casa, minha vida, da Conferência Nacional de Comunicação, da Dilma – “uma vez terrorista, sempre terrorista”.

Merecem nosso desprezo, nem sequer nossa comiseração, porque sabem o que fazem – e os salários no fim do mês não nos deixam mentir, alimentam suas mentiras – e ganham com isso. Saíram das bibliotecas, das salas de aula, das manifestações e panfletagens, para espaços na mídia, para abraços da direita, de empresários, de próceres da ditadura.

Vagam como almas penadas em órgãos de imprensa que se esfarelam, que vivem seus últimos sopros de vida, com os quais serão enterrados, sem pena, nem glória, esquecidos como serviçais do poder, a que foram reduzidos por sua subserviência aos que crêem que ainda mandam e seguirão mandado no mundo contra o qual, um dia, se rebelaram e pelo que agora pagam rastejando junto ao que de pior possui uma elite decadente e em vésperas de ser derrotada por muito tempo. Morrerão com ela, destino que escolheram em troca de pequenas glórias efêmeras e de uns tostões furados pela sua miséria moral. O povo nem sabe que existiram, embora participe ativamente do seu enterro.


sexta-feira, 5 de março de 2010

Nova versão do "vídeo do Hitler" tira sarro da revista Veja

Já são conhecidas versões de videomakers para a cena do filme A Queda, no qual Adolf Hitler, interpretado pelo ator Bruno Ganz, dá uma bronca em seus assessores quando descobre que está à beira da derrota. Na nova paródia desta semana, o diálogo entre Hitler e seus colaboradores simula uma reunião sobre o fechamento da revista Veja. Apesar de se tratar de uma evidente peça de humor, as semelhanças com a realidade não são meras coincidências. Por curiosidade e distração, vale a pena conferir.

do Vermelho

terça-feira, 2 de março de 2010

Agência de turismo viaja e lança pacote

Empresa da República Tcheca quer tratamento igual para todos os animais
Do R7
 
Se o seu ursinho nunca teve a chance de conhecer as maravilhas de Praga, sem você, essa crueldade vai acabar. Uma empresa de turismo da capital da República Tcheca, ainda preocupada com os prejuízos da crise financeira mundial, decidiu ampliar sua carteira de clientes. Oferece agora pacotes especiais para bichos e bonecos de pelúcia. Vale qualquer um - inclusive ursos gigantes.

Funcionários da companhia foram treinados para dar tratamento especial a brinquedos. Eles serão levados aos principais pontos turísticos de Praga, onde farão fotos memoráveis. A agência se encarrega de postar imagens dos bichos fofos nos sites de relacionamento.

O pacote de dois dias, que inclui hotel e passeios, custa uma pechincha: 90 euros (R$ 221). A viagem com massagem e aromaterapia – é o que consta na propaganda – custa um pouco mais: 150 euros (R$ 369,70).

Não é o primeiro pacote para quadrúpedes e bípedes de pelúcia. Agências no Japão e na Inglaterra têm esse essencial tipo de serviço. A empresa tcheca quer expandir seus negócios para Hungria, Alemanha e Eslováquia.

Executivos do setor acreditam que o turismo para brinquedos não é tão promissor. Jaromir Beranek, analista da Mag Consulting, que trabalha com turismo, contou à agência AFP:

- Não sei se isso terá impacto econômico tão forte, diz o sujeito, que, desalmado, parece não ter urso de pelúcia em casa.
Se faltava algum acontecimento para assegurar que o mundo pirou, agora não falta mais
 
Você provavelmente jamais ouviria falar da cidade de Lajamanu, na Austrália, se não fosse pelo que aconteceu por lá na semana passada. Na quinta-feira (25) e, depois na sexta (26) – por dois dias seguidos, portanto – choveu peixe.
 
Centenas de peixinhos brancos caíram do céu para total espanto da população local.

Quando a gente diz “espanto”, imagine que Lajamanu fica no meio do deserto de Tanami e você pode andar centenas de quilômetros em qualquer direção sem topar com o menos indício de água – doce, salgada, com gás ou sem gás.

O espanto só não é maior porque há registros de que isso já tenha ocorrido antes, em 1974 e, mais recentemente, em 2004.
Para os meteorologistas, a única explicação para a precipitação piscosa é um tornado. Os peixes teriam sido sugados para o céu em um canto do mundo e caíram em Lajamanu. Mesmo assim, não houve registro de tornado nas imediações da cidade de modo que o advento da chuva de peixe permanece sendo um mistério.

Christine Balmer, moradora da cidade australiana, confirma que os peixes ainda estavam vivos quando caiam do céu.

- Graças a Deus não choveu crocodilos.